‘Flowda-se’ pode ser muita coisa para além da junção perspicaz da palavra ‘flow‘ (fluxo em inglês) com a palavra ‘foda-se’). Representa ‘manifestos através de fluxos com notas de foda-se’, como originalmente proposto. Ou ainda ‘incômodos revolucionários’, como idealmente imaginado e publicado num primeiro momento.
O conceito nasceu em meio a uma turbulência pandêmica, cheia de ruídos de comunicação, incoerências afetivas, dificuldades de gestão de prioridades e falta de bom senso. Ou excessos que se transformaram em hiatos e barreiras intransponíveis, até o momento do entendimento da força do fluxo, da sensação de propostas colocadas à mesa com transparência, ética e afeto. O projeto já nasceu morrendo e renascendo. Na prática, se materializou num podcast idealizado e roteirizado por mim, num esforço e num desejo de transformar ‘incômodos’ pessoais em ‘revoluções’ coletivas.
A proposta deste podcast é criar um espaço de diálogo entre diferentes perspectivas sobre um determinado tema ou questão emergente a partir de um incômodo, um relato ou uma provocação. A ideia não é buscar especialistas, e sim interlocutores que possam refletir e contribuir de diferentes formas para a elaboração do entendimento de algo que esteja colocado em debate, independentemente da forma.
Ficou abstrato? Talvez seja abstrato e está tudo bem, nem sempre tudo precisa ser concreto. No entanto a proposta vai ficando mais clara à medida que você participe ouvindo, interagindo, compartilhando etc.
Como o podcast funciona? Por etapas y despacito.
Conto melhor:
- O tema, ou a questão, será apresentado em um episódio introdutório, e esta primeira apresentação será conduzida por quem relata, provoca ou coloca o incômodo;
- Na ocasião da publicação do episódio introdutório, ele será divulgado no Instagram e no grupo do Telegram (espaços criados para conversas entre as pessoas interessadas nas discussões);
- Em seguida, uma pesquisa adicional e relacionada ao tema poderá ser colocada no ar para nos ajudar a construir algumas leituras sobre a temática e apontar alguns caminhos para o debate;
- Caso você tenha interesse em participar do Flowda-se, basta escolher entre as cinco formas que apresento logo adiante, como quer se engajar;
- Os episódios serão construídos a partir das contribuições da audiência. Em outras palavras, o questionário que você respondeu, o áudio que você mandou ou o texto que você me enviou por e-mail ou WhatsApp serão processados, e a partir da nossa costura, pois não estarei sozinho nesse processo, publicaremos os episódios subsequentes relacionados com o tema proposto.
É isso. É (muito) possível que o projeto tenha um site próprio, para divulgação e interações específicas, mas isso será construído com o tempo e se fizer sentido. Por enquanto, o projeto começa neste espaço de escuta-diálogo e acolhimento mesmo.
Quais são as formas de participação e construção deste diálogo?
Pensei inicialmente em cinco formas distintas de participação não excludentes entre si, ou seja, você pode fazer parte desta construção a partir de diferentes níveis de engajamento:
- Ouvindo o podcast;
- Divulgando o episódio que gostou para pessoas que você acredita que irão se interessar pelo tema ou pela questão apresentada;
- Respondendo os questionários que eventualmente sejam construídos ao longo do debate;
- Enviando sua participação por meio de perguntas, comentários, críticas, sugestões, angústias, insights etc;
- Emanando boas energias. Afinal de contas, é sempre bom, não é mesmo?
O primeiro incômodo já está no ar, tanto o episódio introdutório quanto o da elaboração.
O primeiro fluxo também está disponível, e esse entrará mensalmente. Trata-se do fluxo da lua nova e é conduzido pela Daniela Scheifler.
O projeto pode ser seguido pelo Instagram.